O conteúdo é sexual.
Assisto Big Brother com pouca culpa, embora toda vez que digo que gosto de Big Brother a alguém ouço reprovações e sou chamado à explicações.
Basicamente, gosto de olhar, por mais editado que seja, as pessoas e suas sutilezas estão lá. Pronto, gosto por isso. Que se foda o resto.
Vi um dos participantes, Diogo, dizendo outro dia que mulheres que transam no primeiro encontro são putas. Rapidinhas. Disse mais ainda, que elas não servem para casar. Pensamento machista comum. Incomum foi ouvir de pessoas, algumas instruídas, uma concordância tácita com o dito cujo. Fiquei impressionado.
Ora, me pergunto por qual motivo tal idéia ainda tem força? Por que um homem pode transar sempre que quiser, no encontro que quiser e, uma mulher, pelo contrário, se o fizer vira puta, coisa de pouco valor?
Penso que a revolução sexual que disseram ter ocorrido na década de 60 do século passado adiantou para quê? O que sustenta essa desvalorização de uma mulher que acompanha as raias de seu tesão? Ou é algum plano divino, que realmente reservou à mulher um lugar no mundo que não combina com um furor sexualis, ou o novo deus, a bio-sociologia, que evolutivamente as programou para ficarem em casa e cuidarem de suas crias. As defeituosas que se queixem de seu erro de programação genético e se submetam à um programa de reabilitação.
Eu, por mim, admiro as safadas e que vão atrás do que querem.